O grafismo Infantil

Os primeiros estudos sobre produções gráficas infantis, datam o final do século passado, e não foram muitos os pesquisadores que se ocuparam dos aspectos estéticos e criativos dos desenhos das crianças.
LOUQUET ( 1972 França) – fala dos “erros “ e “imperfeições”, e na “alta de atenção” e a tendência para o realismo no grafismo infantil. Mas ele classifica o desenhos em niveis que chama de:
Realismo Fortuito- Desenho de nível involuntário, pelo prazer visual, gestual de traçar linhas.
Realismo Intectual- A criança procura se expressar pelo desenho criando formas amplas e ricas. Utilizando essa linguagem ela mistura símbolos da escrita com desehos.
Realismo Visual – A criança busca desenhar o percebe visualmente, já utiliza recursos mais complexos como profundidade, sobreposição, distancia e proporção dos objetos.
O termo garatuja foi criado por VIKTOR LOWENFIELD que percebia o desenho infantil classificado em:
Garatujas – simples ações motora, traços, linhas que seguem ao acaso.
Garatuja desordenada – Quando existe ligação entre o movimento e o traço do papel.
Garatuja Controlada – A criança percebe o desenho e faz comentários verbais identificando o desenho.
Os desenhos pré-esquemáticos compõe se de células (linhas que se fecham, representação da figura humana com olhos boca e nariz)
Figuras primitivas- São células enriquecidas com pernas que saem da cabeça. Não há idéias coordenadas sobre o desenho.
As Cenas Simples- apresentam um conjunto de detalhes e a representação de outra figura.
A Fase esquemática (Cena Completa) – o desenho se mostra com representação do meio, conceito e forma definidas. A criança percebe uma certa ordem entre objetos e cores.
A partir do desenho a criança reconstrói o sistema da escrita. O desenho começa com a escrita e a escrita com um desenho.
Saiba Mais:
PEREIRA, May Sue. A descobrta da Criança. Introdução à Educação Infantil. R.J 2002
BORDONI, Thereza. Descoberta de um universo: A evolução do desenho infantil